No calendário litúrgico, temos a seguinte seqüência: 1) Domingos relacionados à Quaresma, ao todo são 4; 2) Daí temos o 1º Domingo da Paixão; 3) Depois temos o 2º Domingo da Paixão, chamado de Domingo de Ramos, em que Jesus é aclamado pelo povo de Jerusalém; 4) Logo após temos do Domingo da Páscoa, encerrando a vida-paixão-morte-ressureição de Jesus.
Durante todo esse tempo Litúrgico, nos é colocado a necessidade do amor, em suas várias formas. E temos como exemplo o amor maior, que é aquele em que Jesus ofereceu na cruz, e que diante de todo o sofrimento carnal e espiritual, Ele redimiu nossos pecados e os entregou ao Pai. Prova de amor maior não há!
Nesses dias, eu estava refletindo sobre esse momento mais do que importante para a Igreja Católica, e para todos os cristãos em geral. Pensei no quanto somos privilegiados e o quanto somos ingratos ao mesmo tempo. Também cheguei a uma conclusão (lendo vários textos relacionados à Semana Santa): vivemos hoje um tempo litúrgico da incoerência cristã (entre tantas). Vou explicar: Jesus é aclamado com festa em Jerusalém, ele entra como o verdadeiro Messias, e em meio ao povo que balançava alegremente seus ramos, Cristo é anunciado Rei dos Judeus e Filho de Deus, ou seja, Ele foi extremamente exaltado por todos que ali estavam. Mas alguns dias depois Jesus é entregue para ser sacrificado, e o mesmo povo que o aclamou na entrada de Jerusalém, estava naquela hora o jogando na cruz, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Somos incoerentes com a nossa fé desde o tempo de Jesus. É até normal vacilarmos um pouco, mas o que é estranho e incerto é a persistência no erro. Essa é atitude de cada um de nós. persistir no erro é um dos grandes pecados que nos move contra o Sagrado. Conclusão: prestemos atenção nas palavras de Jesus. Sejamos mais justos, principalmente com nós mesmos.
Essa semana, aluguei o filme 'A Paixão de Cristo', e pude "reviver" uma grande emoção que tive a um tempo atrás. Como esse filme é real! A realidade não está nas cenas de dor e nas angústias que Jesus viver, e nem mesmo na injustiça que os homens estavam praticando, cegos de si mesmos e esquecidos na fé. A realidade está na última cena do filme, em que Jesus Cristo sai de sua cova resplandescente, e mais vivo no que nunca: RESSUSCITADO!
Acolhamos a Jesus em nossos corações! Ele precisa o quanto antes ser consolado!
Deus abençoe a todos!
Uma ótima Páscoa, e que os ovos de chocolate não venham adoçar nossa vida no mundo. Ao invés de comprarmos chocolates, vamos comprar nossa humildade e nossa fé, e dá-las a nós mesmos.
Um comentário:
sqfnrtdemorou mas mandou logo três, hein?!
amém!
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