"Nosso tempo de ser útil terminará.
Já não teremos mais a destreza da juventude.
Nossos passos lentos já não nos permitirão chegar tão longe.
Nossos braços se despedirão das agilidades de antes.
Experimentaremos a vida a partir de uma outra vertente.
O tempo de utilidades se despedirá de nós
E o que vai nos restar será o tempo dos significados.
O que vamos alcançar já não dependerá mais de nossas destrezas
Nem tampouco de nossos atributos técnicos
Será o tempo da simplicidade
E nele será preciso sobrevivermos.
Nesta contabilidade final já não haverá espaço para supérfluos
A vida nos encaminhará para o estreito caminho final
E o que teremos nas mãos será o resultado do que amamos."
Já não teremos mais a destreza da juventude.
Nossos passos lentos já não nos permitirão chegar tão longe.
Nossos braços se despedirão das agilidades de antes.
Experimentaremos a vida a partir de uma outra vertente.
O tempo de utilidades se despedirá de nós
E o que vai nos restar será o tempo dos significados.
O que vamos alcançar já não dependerá mais de nossas destrezas
Nem tampouco de nossos atributos técnicos
Será o tempo da simplicidade
E nele será preciso sobrevivermos.
Nesta contabilidade final já não haverá espaço para supérfluos
A vida nos encaminhará para o estreito caminho final
E o que teremos nas mãos será o resultado do que amamos."
(Padre Fábio de Melo)
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